quinta-feira, 17 de novembro de 2011


Encher de poesia a minha casa,
sair por aí transbordando
rimas e palavras
para que os que ao meu lado
por acaso estiverem,
sonhem.

Sonhem muito,
e sejam felizes,
breves momentos.
Instantes de tempo,
que chamamos de
hoje.

A vida valha,
e assim por momentos se saiba,
o que é ser feliz!

Rezo ao Senhor que possa,
em minhas rimas,
poder ser por um momento
ser um movimento de identificação
sempre.

E eternizar sentimentos sublimes,
para durarem vidas inteiras.



Raquel

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

SAÍ DAQUI.JÁ.

Tive um dia normal,


porém ,pensando bem,


não tão normal assim.


Ainda bem!




Pensei muito em você,


sentimentos à séculos guardados

em meus neurônios


E me questionei,


porquê ainda estava aqui dentro


esse querer.





E tenho vontade de gritar: Saí daqui


não tens mais a chave,


eu quero viver...


saí.





Anos de terapia,


questionando uma emoção


me sinto ridícula


uma partícula


emoção, doente não


saí...saí daqui





Porquê não quero mais


Não quero mais


Saí.





Mais alguns séculos de terapia


talvez me ajudem!


Ai ai...


sábado, 12 de novembro de 2011

SOLIDÃO

De tudo que já foi dito,
sobre solidão,
a minha razão não escutou.
Pois essa ausência dentro do meu
peito, é minha
somente minha,
e só eu a sinto assim.

Quando o outro dizia,
pra minha só era teoria,
sendo que meu sangue é quente,
e eu sinto na carne!

Certo é que estou mais reflexiva,
e espero ir madurando meu ser
nesta ausência ,
que vai me preenchendo
de mim mesma sempre mais.

Se a única coisa que tenho
sou eu mesma,
então tenho que aprender
a conviver com minhas sombras.

Sei que não sou tão bela
como imaginei um dia!
Mas, tenho que aceitar assim
Antes de encarar
alguém que me venha pra ficar.

Ás vezes tenho que gritar
pra mim mesma,
pra não deixar que me machuquem,
nunca mais...

E o amor talvez chegue,
não como pra salvar a minha vida,
e sim compartilhar o que ando aprendendo.


12/11/2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dia comum,
normal.
Urgente comemorar.
Rotina ,
nos olhos a alegria,
de estar,
hoje, aqui e agora!




ADAPTAÇÃO




Estou no tempo,
totalmente adaptada.

De repente surge algo,
assim do nada
e me desestrutura,
ela, sempre ela,
a mudança parece rir
da minha cara.

E vêm o medo
do devir,
porém racionalmente sei
que sou um eterno vir a ser.

Penso com o corpo todo,
sinto uma aceleração,
fome, tesão,religião,
qualquer coisa
que possa preencher
o oco aqui dentro.

E fazer de conta que posso
parar o tempo,
me debruço sobre os livros,
e de repente,
estou novamente ,
totalmente adaptada.

APRENDI!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

VIVER POESIA

Poesia pra quê?
Porque preciso ser,
viver.

Preciso transbordar,
comunicar
a letra que está cá dentro
esperando a latejar.

Poesia pra quê?
Porque preciso elaborar idéias,
pensar.